É sensacional o desenvolvimento do dinheiro. Da forma primitiva de escambo para um modelo de digitalização completa dos ativos financeiros. Assim o modelo financeiro se tornou mais produtivo e ainda mais complexo. Lá no início, aonde não existia dinheiro ainda, as pessoas cooperavam , aonde todos trabalhavam para produzir bens , alimentação e bem estar aonde todos podiam ajudar. Foi assim que surgiu o ESCAMBO, ou seja, a troca direta de bens de consumo. A sociedade começou a evoluir e com ela a necessidade de algo que fosse fácil de negociar e que tivesse valor praticamente universal. Surgiu então um conceito inicial de dinheiro. Por volta do século VII a.C. que começaram a ser cunhadas as moedas metálicas, padrão que existe até hoje. Antes disso o trigo, a carne, o couro , sal e alguns metais, já assumiram essa posição . Com a evolução da sociedade, tudo se tornou mais complexo, e as divisões de trabalho ficaram mais evidentes. Antes era o escambo, e agora existem meio de troca comum aonde se pode adquirir bens e serviços .Isso aumentou muito a produtividade, causando uma enorme prosperidade econômica e financeira. Não só hoje em dia, mas naquela época era difícil e perigoso acumular grandes quantidades de moedas, além de ser difícil a mobilidade. Então surgiram as casas de custódia, que eram a forma arcaica dos bancos. As moedas não estavam ligadas ao ouro ou a outro ativo, seu valor era baseado na confiança mesmo da população com o emissor (que poderiam ser instituições privadas ou governos), e que na verdade é assim até hoje, não existe lastro para crescer. O mercado de crédito também permitiu o aumento de complexidade dos sistemas financeiros. Hoje, pode-se solicitar empréstimos, obter financiamentos ou comprar sem que o dinheiro de fato exista em sua carteira ou conta online. Hoje em dia, o dinheiro pode ser impresso baseado em critérios subjetivos, o que tem como consequência indesejável o aumento na inflação com a desvalorização do dinheiro. Nesse sentido, a “escassez” do ouro representa uma vantagem, já que ele não pode ser produzido de forma artificial. Esse é um dos motivos pelos quais o metal ainda é muito valorizado mesmo não sendo a “moeda oficial” há muitas décadas. Quando o FED afirma que “tradicionalmente, a moeda é produzida pelo governo de uma nação.” Isso é uma representação justa das tradições monetárias? No mínimo, ele está omitindo 90% da história financeira do planeta. Em verdade, muito antes de Reinos e Impérios emitirem suas divisas, as corporações de ofícios e os primeiros banqueiros já emitiam papel-moeda. O FED também abusa de nossa inteligência quando afirma que as stablecoins e a própria BTC ficarão obsoletas com o lançamento de um dólar digital. De repente, o efeito pode ser justamente o contrário! A Bitcoin com certeza é a estrela dessa nova fase, sendo a primeira criptomoeda criada — em 2008, que será o próximo estudo nosso. Ela funciona como o dinheiro convencional, podendo ser usada para comprar bens e serviços; a grande diferença é o fato de que é um dinheiro sem intermediários, descentralizado e escasso, já que existe uma quantidade finita. A Bitcoin não possui intermediários e faz com que seja possível enviar dinheiro para qualquer parte do mundo de forma fácil e barata. Além disso, é possível realizar transações sem ter uma conta em banco ou cartão de crédito. E hoje podemos fazer negociações não apenas com a Bitcoin, mas com muitas criptomoedas existentes no mercado.